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A Eucaristia – 2° parte

Nesta revelação sobre a Eucaristia, Jesus apresenta a Maria Valtorta os tipos de almas que lhe buscam e o efeito diverso da Eucaristia em todas elas. A Eucaristia transformaria o mundo se fosse buscada como, de fato, deveria ser.

Pe. Aerton Sales da Cunha

10 junho de 1943

Diz Jesus:

«Se minha Carne é realmente comida e meu sangue é realmente bebida, por que as vossas almas morrem por inanição? Porque não cresceis na vida da graça? (tinha esquecido de por).

Há muitas, para o qual é como se a minha Igreja não tivesse cibório. São aquelas que me negaram ou se esqueceram de Mim. Tem também muitas que se alimentam de Mim e, apesar disso, não progridem, embora outras, em cada união comigo – Eucaristia, enchem-se de Graça. Vou explicar-te a causa dessas diferenças.

Tem os perfeitos que vem a Mim, unicamente porque sabem que a minha alegria é ser acolhido no coração dos homens, e para estas não tem maior felicidade, e se tornam uma só coisa comigo. Nessas, o encontro eucarístico se torna fusão, e é tão forte o fervor que Eu emito nelas e que delas se livram, que como dois metais num cadinho, tornamo-nos um só. É óbvio que quanto mais a fusão está perfeita, tanto mais a criatura tem o meu selo, as minhas propriedades, as minhas belezas.

Assim sabem-se unir a Mim aqueles que, depois, vocês chamam os “Santos”. São os perfeitos que entenderam quem Eu sou.

Em todas essas almas que vêm a Mim com verdadeiro ardor e com o coração puro, Eu levo Graças indescritíveis e infundo a minha Graça, para que estas procedam no caminho da Vida, e também se não alcançam uma santidade glamourosa, reconhecida no mundo, sempre alcançam a vida eterna, porque quem está em Mim tem a vida eterna.

Para todas as almas que sabem vir a Mim com o ardor das primeiras, os santos, e a confiança daquelas que deram tudo o que estive ao seu alcance, ou seja, todo o amor de que são capazes, Eu estou pronto a cumprir milagres prodigiosos para me unir a elas. O mais belo céu para Mim está no coração das criaturas que me amam. Para estas, se a raiva de Satanás destruísse todas as igrejas, Eu desceria dos Céus, de forma eucarística. Os meus anjos levar-me-iam para as almas com fome de Mim, Pão vivo que desce do Céu.

Não é coisa de agora. Quando a fé ainda era chama de vivo amor, Eu desci para as almas fervorosas) trancadas nos mosteiros ou nas celas emparedadas. Não necessita catedrais para conter-Me. Basta-me um coração que se consagre ao amor. Mesmo a maior e a mais maravilhosa catedral, é sempre muito estreita e pobre para Mim que inundo tudo o que existe. A obra humana está sujeita às limitações do humano e Eu sou infinito. Pelo contrário, não me é estreito e pobre o seu coração se a caridade o acende. A catedral mais bela é aquela da sua alma ocupada por Deus.

Deus está em vós quando estais em sua graça. É do vosso coração que Deus quer fazer seu altar. Nos primeiros tempos da minha igreja não existiam as catedrais, mas Eu tinha um trono digno de Mim em cada coração dos cristãos.

Depois destes, estão aqueles que me seguem somente quando a necessidade os leva, ou o temor os incita. Então eles vêm a bater ao Tabernáculo que se abre, concedendo sempre conforto e, muitas vezes, a graça, se o pedido é útil. Eu, porém, queria que viesses a Mim não somente para pedir mas também para doar.

Seguidamente vêm os que se aproximam do Altar, onde Eu me dou por comida, por hábito. Nestes, os frutos do Sacramento demoram o pouco tempo que dura a Espécie, para depois apagar-se. Neles não tem nenhum sentimento a minha chegada, não avançam na vida do espírito que é essencialmente, vida de caridade.

Eu sou a Caridade e trago caridade, mas a minha caridade se definha nas almas mornas, onde nada consegue mais esquentar.

Outra categoria é a dos fariseus. Tem também agora, é uma erva que não morre. Estes fazem-se ver iluminados, mas são mais frios que a morte. Eles são sempre iguais aos que me condenaram à morte, chegam colocando-se bem à vista, inchados de soberba, saturados de falsidade, certos em possuir a perfeição, sem misericórdia que não seja para si mesmo, certos de serem um exemplo para o mundo. Ao contrário, são aqueles que escandalizam os pequeninos e os afastam de Mim, porque o viver deles é contradição ao que deveriam ser, e a piedade é de forma e não de substância, e logo afastados do altar se transforma em endurecimento com relação aos irmãos. Esses comem a própria condenação, porque Eu perdôo muito, sabendo a vossa fraqueza, mas não perdôo a falta de caridade, a hipocrisia, a soberba. Eu fujo desses corações o mais velozmente possível.

Ao considerar estas categorias fica fácil entender porque a Eucaristia ainda não mudou o mundo em Céu, assim como deveria ter sido. Sois vós que estais impedindo este advento de amor que vos salvaria individualmente e como comunidade. Se vós, realmente vos alimentásseis de Mim com o coração, com a alma, com o cérebro, com vontade, com força, com inteligência, com todas as vossas capacidades, o ódio cairia e com eles as guerras, não haveriam fraudes, calúnias, paixões viciosas que geram os adultérios e com esses os homicídios, o abandono do lar e a eliminação dos inocentes. O recíproco perdão estaria nos corações de todos, em vez de que nos lábios, e vós seríeis perdoados por meu Pai.

Viverias como anjos todos os dias amando Mim nos outros e solicitando-me para a próxima vinda. A minha permanência no vosso pensamento vos manteria distantes dos pecados, os quais, têm sempre início na elaboração do pensamento que se muda em execução. De um coração que se torna cibório teria só pensamentos sobrenaturais e a terra estaria santificada. A terra tornar-se-ia um altar, um imenso altar preparado para receber a segunda vinda do Cristo, Redentor do mundo».[1].


Note

[1] Maria Valtorta, I Quaderni del 1943, 10 giugno, CEV isola del Liri (Italia) – 1985, pp. 43-45. Tradução do italiano para o portoguês do Brasil por Mario Calabrò.

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